domingo, 14 de setembro de 2008

Beijo...

Beijo é uma magia, uma coisa tão poderosa que me faz pensar em poderes divinos. Um beijo bem dado eleva a alma, faz as pessoas saírem da realidade, é um afago ao coração.
É como uma dança: varia de acordo com os parceiros, carece de um entrosamento de ritmo e harmonia para ser especial e conduz a uma concentração natural, onde o casal não pensa em outra coisa senão naquilo.
Uma coordenação entre lábios e línguas, mais gostoso que a comida mais saborosa.
Há diversos tipos, mas há varios momentos para os mesmos. Um mais devagar para quem está curtindo o momento, um mais rápido, pra quem quer evolui dessa fase inicial, um mais charmoso, cheio de cenas e climas, um de saudade, que é aquele beijo que diz e demonstra esse sentimento. Todos esses carregam consigo um cunho emocional de, pelo menos, afeto... E são bons, muito bons!
A pessoa que inventou o beijo deveria ser reconhecida e ganhar um prêmio nobel, já que o beijo envolve tudo que aprendemos no colégio, posto na prática: de Matemática à Biologia, de Física à Química, de História à Geografia, de Literatura à Filosofia.
Quando falo em poderes divinos, lembro-me dos contos de fada, onde os vilões fazem um grande mal às princesas, que dormiam o sono eterno e, a única forma de acordarem é através de um príncipe encantado que, instintivamente chegam até elas e dão-lhes o beijo encantado.
Ou seja, por algum ponto de vista, o beijo é sagrado e milagroso. Não carrega nenhuma finalidade fisiológica, como o sexo, que obtém-se prazer a fim de que os seres humanos se reproduzam.
O beijo é desprovido de outras metas, foi inventado sem objetibos, creio eu que por instinto, como na puberdade, no despertar da paixão.
O beijo não tem poder de começar ou terminar um amor, mas é o catalizador da paixão, para o bem ou para o mal. Se duas pessoas se conhecem e se interessam um pelo outro e o beijo for bom, a paixão acende como o fogo após o álcool. Já se for ruim, o mesmo funciona cpm o efeito da água sobre o fogo, logo apaga.
Mas as pessoas com um bom poder de percepção conseguem apontar um bom ou mau parceiro para beijar, somente olhando o formato dos lábios de acordo com o próprio gosto, é muito particular a escolha do parceiro. Podem até se equivocar, mas a margem de erro é bem menor.
De qualquer jeito, um beijo ruim não é a pior coisa do mundo, logo é sempre válido experimentar, pois um beijo de língua é a coisa mais gostosa que há nesse mundo, ainda mais quando os parceiros combinam perfeitamente como arroz e feijão!

Amanda Bougleux