terça-feira, 29 de julho de 2008

A de Despedida.

Como pode?
A gente jura que é pra sempre
Fazemos planos pro futuro
E, de repente, tudo se perde.

Sem mágoa, sem tristeza,
Sem rancor, sem confusão,
Sem uma palavra de adeus
Sem o peso negativo do “não”.

Pelo contrário, uma leveza,
Um grande desabafo,
E, após anos de certeza,
Esta ainda permanece,
Mas virada ao avesso.

Afinal, era tudo poesia
Uma necessidade de certa melancolia
Um pavor vindo da alma
Das emoções ficarem vazias.

Pessoas completamente diferentes
Sem um pingo de afinidade
Não há como dar certo
Não há possibilidades.

Perdoe-me se, um dia, chorar por mim
Se eu confundi sua cabeça,
Não foi minha intenção.
Fica com a sua menina
Mas não fica triste, não.

Vá em frente e siga muito bem
Eu amo o que você representou pra mim
Desejo-lhe o que há de melhor dessa vida
Ainda estou aqui pro que precisar
Nunca deixarei de ser sua amiga.

Enquanto eu sou só felicidade:
Cometi o delito de amar
Fiquei presa por longos anos,
Mas, agora, estou em liberdade.

Pronta pra cometer, de novo, esse delito
Viver um novo amor
Mas agora, só me prendo se for recíproco
Depois de aprender a me amar
Cuido de mim e não deixo espaço pra dor.



Amanda Bougleux 28/07/2008