sábado, 27 de dezembro de 2008

Quase fictício.


Ficou assim:
Eu pensando no que podia ser..
Você pensando em... sei lá o que..
Você pensa? Eu não sei dizer
Acho que eu nunca fui capaz de te ler
Vai entender?
Enfim, mas eu parei de pensar no que podia ser,
Você, se pensa, eu ainda não sei.
Só que eu não quero mais descobrir, cansei.
Eu só quero saber agora de curtir, viver.
Eu seguindo a minha vida longe de você, como sempre foi
E, felizmente, sempre vai ser.
Cansei de você....
Saturei.

domingo, 14 de setembro de 2008

Beijo...

Beijo é uma magia, uma coisa tão poderosa que me faz pensar em poderes divinos. Um beijo bem dado eleva a alma, faz as pessoas saírem da realidade, é um afago ao coração.
É como uma dança: varia de acordo com os parceiros, carece de um entrosamento de ritmo e harmonia para ser especial e conduz a uma concentração natural, onde o casal não pensa em outra coisa senão naquilo.
Uma coordenação entre lábios e línguas, mais gostoso que a comida mais saborosa.
Há diversos tipos, mas há varios momentos para os mesmos. Um mais devagar para quem está curtindo o momento, um mais rápido, pra quem quer evolui dessa fase inicial, um mais charmoso, cheio de cenas e climas, um de saudade, que é aquele beijo que diz e demonstra esse sentimento. Todos esses carregam consigo um cunho emocional de, pelo menos, afeto... E são bons, muito bons!
A pessoa que inventou o beijo deveria ser reconhecida e ganhar um prêmio nobel, já que o beijo envolve tudo que aprendemos no colégio, posto na prática: de Matemática à Biologia, de Física à Química, de História à Geografia, de Literatura à Filosofia.
Quando falo em poderes divinos, lembro-me dos contos de fada, onde os vilões fazem um grande mal às princesas, que dormiam o sono eterno e, a única forma de acordarem é através de um príncipe encantado que, instintivamente chegam até elas e dão-lhes o beijo encantado.
Ou seja, por algum ponto de vista, o beijo é sagrado e milagroso. Não carrega nenhuma finalidade fisiológica, como o sexo, que obtém-se prazer a fim de que os seres humanos se reproduzam.
O beijo é desprovido de outras metas, foi inventado sem objetibos, creio eu que por instinto, como na puberdade, no despertar da paixão.
O beijo não tem poder de começar ou terminar um amor, mas é o catalizador da paixão, para o bem ou para o mal. Se duas pessoas se conhecem e se interessam um pelo outro e o beijo for bom, a paixão acende como o fogo após o álcool. Já se for ruim, o mesmo funciona cpm o efeito da água sobre o fogo, logo apaga.
Mas as pessoas com um bom poder de percepção conseguem apontar um bom ou mau parceiro para beijar, somente olhando o formato dos lábios de acordo com o próprio gosto, é muito particular a escolha do parceiro. Podem até se equivocar, mas a margem de erro é bem menor.
De qualquer jeito, um beijo ruim não é a pior coisa do mundo, logo é sempre válido experimentar, pois um beijo de língua é a coisa mais gostosa que há nesse mundo, ainda mais quando os parceiros combinam perfeitamente como arroz e feijão!

Amanda Bougleux

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Somos uma!

Nós somos uma, minha amiga!
Porque eu acabei de criar uma metáfora maravilhosa sobre o corpo e a alma, e com isso te explico esse título.
Nós somos como uma fruta, onde o nosso corpo é a casca e nossa alma é o sumo... Ambas são importantíssimas, porque se você vai ao mercado, não escolhe uma fruta cuja casca esteja feia, mesmo sem saber se o sumo está bom, mas correndo o risco de ter alguma surpresa de fruta estragada, onde o sumo não presta, só a casca. Mas para esta só há um destino: a lixeira. Depois que consumimos a fruta, a casca passa a não servir mais. Isso vale pra qualquer tipo de relacionamento, mas principalmente pela amizade, e a casca não só representa o corpo, mas o que ele demonstra, como um jeito de olhar, um sorriso, tudo proveniente da alma.
Explicando a metáfora, a alma é a essência e é também imortal, depois da morte do corpo, a alma vaga por outro plano, pelo menos é nisso que eu acredito. Mais ainda, dois corpos não ocupam o mesmo espaço, mas duas almas sim, eu acredito que elas se fundem, numa sincronia de pensamentos e sentimentos, quando duas pessoas pensam na mesma coisa, sem necessidade do corpo precisar expressar através da fala, do objetivo, um olhar ajuda bastante, mas também não é necessário, já que as almas não necessariamente estão dentro dos corpos, mas vagueando e se fundindo com outras. É tudo enérgico, luz.
No nosso caso, amiga, é só prestar atenção nas evidências: nós somos uma alma em dois corpos, essa, inicialmente, eram duas, mas se fundiram formando uma bem maior, que ora está em mim, ora em você, por isso essa sincronia de pensamentos, reciprocidade de sentimentos, algo maior que a gente, que vai através do espaço e do tempo, só fazendo o bem, nos fazendo sentir bem. Você já parou pra reparar que evoluímos juntas? Quando estamos com problemas, as duas estão, quando se resolve, a outra se resolve também. Todos esses pensamentos me ocorreram hoje, e você sabe como ocorrem: vão entrando pela minha mente e passam pelos meus dedos sem hesitar, como Xico Xavier, só que um pouco diferente, acredito que o que habitam em mim são sábios que se revelam quando eu escrevo ou falo espontaneamente sobre um assunto filosófico ou mesmo um conselho, mas eu gosto muito.
Eu acredito que nós somos uma, e você, Fê, concorda?

terça-feira, 29 de julho de 2008

A de Despedida.

Como pode?
A gente jura que é pra sempre
Fazemos planos pro futuro
E, de repente, tudo se perde.

Sem mágoa, sem tristeza,
Sem rancor, sem confusão,
Sem uma palavra de adeus
Sem o peso negativo do “não”.

Pelo contrário, uma leveza,
Um grande desabafo,
E, após anos de certeza,
Esta ainda permanece,
Mas virada ao avesso.

Afinal, era tudo poesia
Uma necessidade de certa melancolia
Um pavor vindo da alma
Das emoções ficarem vazias.

Pessoas completamente diferentes
Sem um pingo de afinidade
Não há como dar certo
Não há possibilidades.

Perdoe-me se, um dia, chorar por mim
Se eu confundi sua cabeça,
Não foi minha intenção.
Fica com a sua menina
Mas não fica triste, não.

Vá em frente e siga muito bem
Eu amo o que você representou pra mim
Desejo-lhe o que há de melhor dessa vida
Ainda estou aqui pro que precisar
Nunca deixarei de ser sua amiga.

Enquanto eu sou só felicidade:
Cometi o delito de amar
Fiquei presa por longos anos,
Mas, agora, estou em liberdade.

Pronta pra cometer, de novo, esse delito
Viver um novo amor
Mas agora, só me prendo se for recíproco
Depois de aprender a me amar
Cuido de mim e não deixo espaço pra dor.



Amanda Bougleux 28/07/2008